Muitos dizem que não se discute política, futebol e religião. “Se discute sim”, já dizia um colega ex-militante de esquerda.
Tudo que os malfeitores da política nacional querem é que abstenhamos de nosso senso crítico. Ou melhor, que na nossa mesa de fim de semana não conversemos sobre a política, sobre o que pode ou não ser feito para mudar o país.
Mas, então, eis a questão: ao defender um CANDIDATO, logicamente defendo seu PARTIDO, certo?
Do ponto de vista legal, sim. A legislação brasileira rege que o cargo político conquistado em plena democracia, através do exercício do voto pela população, para escolha de um REPRESENTANTE, no entanto, não pertence à ele, mas ao PARTIDO. Isso explica porque os partidos têm legendas.
Todavia, eticamente falando, não deveria ser assim, afinal, não se vota no partido, mas no candidato. Se vota pela idoneidade – ou pela ficha menos suja – do candidato. Não se vota olhando o PARTIDO por completo, mas o CANDIDATO por completo.
Então, quer dizer que apoiando Dilma eu legalmente apoio o Partido dos Trabalhadores e suas ideologias, e práticas, e regras, e casos de corrupção? Infelizmente, sim.
Do mesmo modo, quem apoia Marina Silva, a politicamente correta do Brasil, legalmente apoia o Partido Social Brasileiro, e suas ideologias, e práticas, e regras, e casos de corrupção? Infelizmente, sim.
Do mesmo modo, Aécio, Plínio, Eymael, Levy, entre outros candidatos a presidente.
Será mesmo que o caminho é considerar o partido? Acho que não.
Se queremos uma mudança, precisamos mudar. A geração que vem aí tem bons exemplos. Creio ainda ver a política nacional em rumos mais sérios.
E espero que no dia 5 de outubro, comecemos um novo Brasil com a experiência do passado, a esperança do futuro e a consciência do presente trazida pelo despertamento.
Vamos lá!