Há bilhões de pessoas no mundo, mas somos uma colcha de retalhos. Somos feitos de diferentes tipos de personalidade, comportamentos individuais, experiências, visões de mundo. É natural não sermos tão parecidos uns com os outros quando o assunto é conversar sobre nós mesmos.
Neste caso, é fundamental a compreensão, o bom senso, a disposição em fazer o diálogo acontecer e principalmente, a empatia. Ademais, busque-se um ambiente calmo e tranquilo e ponto final, aliás, ponto inicial.
Todas as vezes que alguém me procura para contar algum momento, situação ou problema, geralmente ouço “eu sei que você me entende”. E eu fico grato com isso. É uma pena, e um sinal de que preciso melhorar, que ouço poucas vezes isto.
Entender o outro não é apenas uma questão de “dom”, mas também de vocação, de paixão, de talento, de treino. Entender o outro não é clinicar. Não é bancar o psicólogo, o terapeuta, o médico ou o conselheiro. É apenas ser um humano que compreende o outro que, assim como eu, precisa de alguém pra desabafar.
“Eu sei que você me entende” é uma frase que você ouve com frequência?