Hoje escrevo com a certeza de dias melhores, independente de serem terrivelmente ruins ou maravilhosamente bons. Dias melhores porque estarei total e integralmente em cada um deles.

Hoje escrevo com a certeza de dias melhores, independente de serem terrivelmente ruins ou maravilhosamente bons. Dias melhores porque estarei total e integralmente em cada um deles.
Creio que boa parte de nós já foi até o fim em algum relacionamento consolidado. Mas uma parte pequena de nós vai até o fim quando é uma paixão não correspondida ou um sentimento aparentemente inviável… É aqui que mora a somatória de dores sobre dores.
Uma vez administrado, o amor pode doer, pode incomodar e arder. O amor, sim o amor (sic), pode despertar o pior de nós durante o processo de tratamento. Mas o amor cura.
E se você ainda não escreve cartas porque acha clichê, eu te respeito, mas experimenta começar a escrever. Te garanto que você nunca mais vai querer se distanciar do papel. E quando você começar a receber suas cartas também entenderá o quanto é gostoso perceber o carinho de alguém através do papel.
Que bom que você chegou,
mas que bom mesmo é que você não se assustou,
me conheceu por inteiro e não se afastou,
pelo contrário, olhos nos meus olhos e então,
me amou.
É preciso se precaver, eu entendo e concordo, mas economizar na paixão quando se sabe o que quer é, no mínimo, horripilante. Podemos domar as atitudes que temos a partir da paixão.
É sobre reconhecer que algumas coisas mudam, de tempos em tempos, assim como as estações do ecossistema terrestre.
Inúmeras coisas ditas, algumas escutadas, pouquíssimas vividas e nenhuma compreendida. Assim tem sido a nossa comunicação com os mais próximos. Mesmo que você tenha se esforçado constantemente para evitar que isso ocorra, os riscos são grandes.
Hoje entendo que tomar essa precaução de escolher bem onde semear é autocuidado.
Afinal, o homem de segunda mão, precisou se reerguer do zero novamente. Precisou traçar um plano de vida de novo. Ressignificar lugares, experiências e sentidos. Precisou aprender que o único coração que ele pode governar é o seu e que, no máximo, ele poderá liderar o da sua companheira rumo à missão e objetivo traçados de comum acordo.